Quem sou eu

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Sou assim;Duas de mim.Às vezes três,Quatro,cinco,seis.Sou uma por mês.Me diversifico. Tem horas que grito,vivo num conflito.Mostro ao mundo minha dor;outras horas,só sei falar de amor. A mais romântica,melodramática,estática.Chorosa e nervosa. Carente e decadente. Vingativa e inconseqüente. Aí quando menos percebo me transformo em mulher cheia de medo,cheia de reservas, coberta de sutilezas. Séria sem defesa.No minuto seguinte no papel de mulher fatal.Viro logo a tal. Aí sou dona do mundo. Segura e destemida,altiva e atrevida.Rasgo meus segredos ao meio e exponho num roteiro de poesia ou texto. Agrido,inflamo. Conto o que ninguém tem coragem de contar. Explico detalhes que é bom nem lembrar...Sou assim; Várias de mim.Sorriso por fora;angústia toda hora. Por dentro um tormento, no rosto nenhum sofrimento. No corpo uma explosão de prazer,nos olhos meu desejo deixo perceber. Melhor nem me conhecer. Fique com minhas letras, com as minhas palavras. Na vida real sou bem mais complicada.Sou mil... E quem tentou,descobriu que viver ao meu lado é viver dentro de um campo minado prestes a explodir. Mas quem nele esteve jamais quis fugir.=D

terça-feira, 1 de março de 2011

Mamãe Águia

A águia empurrou gentilmente seus filhotes para a beirada do ninho. Seu coração se acelerou com emoções conflitantes, ao mesmo tempo em que sentiu a resistência dos filhotes a seus insistentes cutucões.
Por que a emoção de voar tem que começar com o medo de cair? Pensou ela.
O ninho estava colocado bem no alto de um pico rochoso. Abaixo, somente o abismo e o ar para sustentar as asas dos filhotes.
E se justamente agora isto não funcionar? Ela pensou...
Apesar do medo, a águia sabia que aquele era o momento. Sua missão estava prestes a se completar, restava ainda uma tarefa final: o empurrão.
A águia encheu-se de coragem. Enquanto os filhotes não descobrirem suas asas não haverá propósito para a sua vida.
Enquanto eles não aprenderem a voar não compreenderão o privilégio que é nascer águia.
O empurrão era o melhor presente que ela podia oferecer-lhes. Era seu supremo ato de amor.
Então, um a um, ela os precipitou para o abismo. E eles voaram!


*Às vezes, nas nossas vidas, as circunstâncias fazem o papel de águia. São elas que nos empurram para o abismo.
E quem sabe não são elas, as próprias circunstâncias, que nos fazem descobrir que temos asas para voar.


“Você pode voar, muito alto”.

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